sábado, 15 de junho de 2013


Sequência didática do texto “Meu primeiro beijo”- Antonio Barreto


*CONTEXTUALIZAÇÃO

*Leitura e análise dos quadros:

“O beijo” de August Klimt




“O beijo” de Romero Brito


*Reconhecimento do autor, seus diversos gêneros textuais e características. Contexto de produção da crônica em questão.

Fazer um questionamento a partir das imagens como:
     O que a imagem representa?
     Há uma idade certa para beijar?

Desenvolver atividade com música, poema, filme e texto narrativo envolvendo o tema “beijo”, trabalhando a intertextualidade.
     Poema e conto de Clarice Lispector  “O primeiro beijo”



Os dois murmuravam, conversavam. Tontos!
Era o amor...
A brisa fresca entra pelos cabelos longos finos, bate no rosto;
Apenas sentir, quieto, sem pensar...

A sede começara, a garganta seca;
Na boca ardente, engulia-a lentamente...
Era morna, não tirava a sede
Que lhe tomava o corpo inteiro.

Sufocava, talvez minutos, apenas,
Sua sede era de anos...

O instinto animal, a curva...
Entre arbustos e de olhos fechados, entreabriu os olhos
E colocou a boca, colada, ferozmente no orifício:
Jorrava...

Desceu, escorrendo pelo peito até a barriga,
A vida havia jorrado.
Olhou-a nua.
Estava de pé, sozinho, coração batendo fundo...

A vida era outra, era nova,
O encheu de susto e também de orgulho;
Ele se tornara homem.



Clarice Lispector o primeiro Beijo


O PRIMEIRO BEIJO

Os dois mais murmuravam que conversavam: havia pouco iniciara-se o namoro e ambos andavam tontos, era o amor. Amor com o que vem junto: ciúme.
- Está bem, acredito que sou a sua primeira namorada, fico feliz com isso. Mas me diga a verdade, só a verdade: você nunca beijou uma mulher antes de me beijar? Ele foi simples:

- Sim, já beijei antes uma mulher.

- Quem era ela? perguntou com dor.

Ele tentou contar toscamente, não sabia como dizer.

O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos, finos e sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir - era tão bom. A concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos companheiros.

E mesmo a sede começara: brincar com a turma, falar bem alto, mais alto que o barulho do motor, rir, gritar, pensar, sentir, puxa vida! como deixava a garganta seca.

E nem sombra de água. O jeito era juntar saliva, e foi o que fez. Depois de reunida na boca ardente engulia-a lentamente, outra vez e mais outra. Era morna, porém, a saliva, e não tirava a sede. Uma sede enorme maior do que ele próprio, que lhe tomava agora o corpo todo.

A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio dia tornara-se quente e árida e ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca saliva que pacientemente juntava.

E se fechasse as narinas e respirasse um pouco menos daquele vento de deserto? Tentou por instantes mas logo sufocava. O jeito era mesmo esperar, esperar. Talvez minutos apenas, enquanto sua sede era de anos.

Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pressentia-a mais próxima, e seus olhos saltavam para fora da janela procurando a estrada, penetrando entre os arbustos, espreitando, farejando.

O instinto animal dentro dele não errara: na curva inesperada da estrada, entre arbustos estava... o chafariz de onde brotava num filete a água sonhada. O ônibus parou, todos estavam com sede mas ele conseguiu ser o primeiro a chegar ao chafariz de pedra, antes de todos.

De olhos fechados entreabriu os lábios e colou-os ferozmente ao orifício de onde jorrava a água. O primeiro gole fresco desceu, escorrendo pelo peito até a barriga. Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu interior arenoso até se saciar. Agora podia abrir os olhos.

Abriu-os e viu bem junto de sua cara dois olhos de estátua fitando-o e viu que era a estátua de uma mulher e que era da boca da mulher que saía a água. Lembrou-se de que realmente ao primeiro gole sentira nos lábios um contato gélido, mais frio do que a água.

E soube então que havia colado sua boca na boca da estátua da mulher de pedra. A vida havia jorrado dessa boca, de uma boca para outra.

Intuitivamente, confuso na sua inocência, sentia intrigado: mas não é de uma mulher que sai o líquido vivificador, o líquido germinador da vida... Olhou a estátua nua.

Ele a havia beijado.

Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva. Deu um passo para trás ou para frente, nem sabia mais o que fazia. Perturbado, atônito, percebeu que uma parte de seu corpo, sempre antes relaxada, estava agora com uma tensão agressiva, e isso nunca lhe tinha acontecido.

Estava de pé, docemente agressivo, sozinho no meio dos outros, de coração batendo fundo, espaçado, sentindo o mundo se transformar. A vida era inteiramente nova, era outra, descoberta com sobressalto. Perplexo, num equilíbrio frágil.

Até que, vinda da profundeza de seu ser, jorrou de uma fonte oculta nele a verdade. Que logo o encheu de susto e logo também de um orgulho antes jamais sentido: ele...

Ele se tornara homem.

(In "Felicidade Clandestina" - Ed. Rocco - Rio de Janeiro, 1998)


Filme: Meu primeiro amor.

 Relato do filme.

Audição e leitura de músicas de estilos diferentes:
     Beijinho doce  -  Irmãs Galvão séc XIX
     Já sei namorar  - Tribalhistas    séc XX

Leitura em grupos com pesquisas de palavras desconhecidas.

Leitura compartilhada.

8º Estudo das características do gênero crônica:
·        texto curto
·        poucas personagens
·        tom leve / tom de conversa
·        aborda temas do cotidiano
·        geralmente não apresenta desfecho surpreendente.

9º Atividades:

a)      Destaque as características físicas e psicológicas das personagens.
b)      Observe o foco narrativo. Como é chamado esse tipo de narrador?
c)      Relacione o apelido da personagem masculina “ Cultura inútil” a linguagem desta personagem.
d)      Destaque as marcas de tempo com passagens do texto.
e)      Relacione o ditado popular “A primeira impressão é a que fica”. Isso se confirma no texto?
f)        Comente o desfecho do texto “... e foi ficando nisso. Normal...”

10º  Ficha de leitura:
         Título :
         Autor :
         Tema do cotidiano :
         Personagens :
         Referência bibliográfica :

11º  Conceituando os cinco elementos da narrativa:

  • personagens
  • espaço
  • tempo
  • foco narrativo
  • foco narrativo
  • enredo

12º  Reconhecimento de sinais de pontuação:
  • ponto final
  • exclamação
  • interrogação
  • aspas
  • reticências
  • dois pontos
  • travessão
13º  Selecionar alguns fragmentos do texto para o estudo dos verbos (tempo e modo).


Produção escrita para  9° Ano. Texto Narrativo

*A partir do tema “ Meu primeiro amor”, produzir em grupo com ilustração um texto narrativo.

*Produção final: confecção de livro que será doado á sala de leitura.

Produção escrita para 8° Ano Texto Prescritivo

Produção de um manual / receita do beijo

Produto final: Montar um painel ilustrativo para o Dia dos Namorados.

A pesquisa visa entender um pouco a forma de nosso jovem se relacionar socialmente e pode dar pistas de como anda o relacionamento com a família. Não gostaríamos de incentivar ou estimular uma sexualidade precoce, apenas achamos que ela está presente e que talvez seja bom um trabalho conjunto com outras áreas e com os pais desses jovens.








sexta-feira, 7 de junho de 2013

Projeto contra Bullying faz sucesso em Taquarituba

Gêneros: Notícias, H.Q e teatro
TEMA: Contra o bullying
ESCOLA: E.E.Dr. JOSÉ PIRES DE CARVALHO

Leia o relato da minha experiência e em seguida assista ao vídeo

 A seguir um projeto interdisciplinar com o tema “contra o bullying" desenvolvido pelas professoras Maria Aparecida Rodrigues da disciplina de Matemática e Maria Aparecida de Andrade Okumura da disciplina de Língua Portuguesa.
  Em 2011 a Escola Estadual Dr. José Pires de Carvalho identificou casos de bullying. E na escola , ministrando aulas de Língua Portuguesa na 6ª série / 7° ano foram trabalhadas notícias sobre fatos de bullying em diferentes escolas do Brasil, produção de tiras em quadrinhos, nas quais os alunos expressaram emoções e enredos baseados em suas vivências.
  O produto final foi a produção coletiva e apresentação de uma peça de teatro, cujo texto          “Branca de Neve e os sete anões” foi adaptada ao tema bullying.


  Agora participem assistindo ao vídeo e resumo do projeto que a TV tem gravou em nossa escola.





E o texto abaixo é a peça de teatro "Branca de Neve e os sete anões" que foi adaptada ao tema bullying.


Os sete anões

Feliz = feliz, sorridente.
Atchin = espirra
Mestre = mestre, sábio.
Zangado = aborrecido, bravo
Soneca = dorme, lento.
Dengoso = manhoso.
Dunga = “pobre”, mudo.

Narrador : Está é uma versão baseada no conto. “Branca de neve e os sete anões”, escrita pelos alunos da 6ª série B.

Soneca : (Despreguiçando) Acho que vou dormir mais um pouco. Rico eu não vou ficar mesmo e ajudar os outro não vale a pena.

Mestre: Bom dia! O trabalho te espera. Seus irmãos já estão na mina.

Soneca : (Estica as pernas com raiva e despreguiça novamente) Ah! Mestre só o senhor para me fazer levantar dessa cama.

Mestre : Que bom que levantou-se. Nada mais há de feliz para o homem que regozijar-se do fruto do seu trabalho.

Todos já na mina

Zangado : (Grrr) Tinha que ser o lerdo. Enquanto nós trabalhamos desde às 4 da madrugada, você chega só agora (empurra o soneca e dá um tapa na orelha).

Feliz: (Dá uma gargalhada).

Dengoso: (Chega  encolhido com a cabeça abaixada) Coitado! Parece um saco de pancada.

Zangado: (Grrr e grita) Cale-se. Você não tem nada a ver com isso!

Dengoso: (Desmaia de vergonha)

Feliz: (Dá uma gargalhada, apontando com o dedo)

Mestre: Agora, sairemos para o almoço.

Todos: (Levam as ferramentas e saem cantando em fila)

Atchin: (Espirra).

Dunga: (Tampa o nariz).

Zangado: (Fala alto com voz grossa). Que mau hálito. Vai infectar a todos nós.

Mestre: Coloque a mão sobre a boca antes de espirrar.

Feliz: (Dá uma gargalhada, apontando com o dedo).

Dunga: (Desesperado. Aponta a  com o dedo)

Feliz: (Bate as mãos de alegria) Oh! Que linda você é! Parece uma princesa.
Branca de neve: Esta é a casa de vocês?

Soneca: (Boceja) Sim, o que você faz aqui?

Branca de neve: Tive que fugir do castelo onde morava e como não conheço a floresta, acabei me perdendo. Será que posso ficar com vocês, pois há muitos perigos lá fora!

Soneca: (Boceja) Você sabe cozinhar?

Dunga: (Balança a a cabeça de forma afirmativa).

Zangado: Você só quer as coisas de mão beijada. Não passa de um preguiçoso.

Branca de neve: Se vocês me acolherem, vou cozinhar, lavar, limpar e ainda posso lhes contar histórias.

Atchin: (Ameaça a espirrar e todos os anões coloca o dedo sobre o nariz). Mas conte. Porque fugiu do castelo?

Narrador: E agora Branca de Neve se recordará de seus sofrimentos. (Saem todos os anões de cena).
Nos éramos felizes enquanto minha mãe viveu. (Riu, mãe, abraçados e Branca de Neve brincado).

Branca de neve: Depois que minha mãe se foi, papai se casou com uma mulher muito má porém, bonita. Foi o que chamou a atenção dele.

Madrasta: (De frente com o espelho) Espelho, espelho meu: Existe alguém mais bela do que eu?

Espelho mágico: Não. Tu és a mais bela que há nesta terra.

Madrasta: (Ri com arrogância). Eu já sabia disso.

Branca de neve: (Entra enxugando as mãos no avental) Senhora, o que vai querer para o jantar?

Madrasta: Sua branquela azeda, sem graça. Xô, xô aqui nesta casa seu lugar é na cozinha ou no porão, com os ratos. Quem sabe eles confundem você com um requeijão e somem contigo de uma vez por todas.

Branca de neve: (Sai com as mãos no rosto chorando)

Madrasta: (Segura a Branca de neve pelos braços e joga no chão) Só porque seu pai morreu acha que pode entrar aqui a qualquer momento?

Branca de neve: Me perdoe não brigue comigo. Você está me humilhando muito. (Com as mãos tremendo nos cabelos).

Madrasta: (Grita) Sai, sai, sai sua branquela azeda (e voltando-se novamente para o espelho). Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?

Espelho: Sim Branca de neve é a mais bela de todas.

Madrasta: (Se descabela e grita) É mentira, é mentira eu sou a mais bela (se acalmando). Ah! Mas ela vai pagar por isso (e chama pelo caçador).

Caçador: Sim senhora. Ao seu dispor.

Madrasta: (Fala com autoridade). Feche a porta. Quero que mate a branca de neve e coloque seu coração nesta caixa.

Caçador: Sim senhora (e sai)

Narrador: Branca de neve colhendo flores.

Caçador: (com as mãos tremendo e segurando uma faca, a esconde e diz) Jovem você não poderá mais ficar neste castelo. Esta correndo perigo e agora terás que fugir.

Branca de neve: Oh! (coloca uma mão sobre a boca e sai, aparentemente perdida e todo instante toca nas flores).

Acaba chegando a casa dos 7 anões
Volta ao tempo presente

Branca de neve: Eu sofri muito com minha madrasta mas aprendi uma lição. É melhor sairmos da presença de pessoas que nos ofendem, humilham e que pode nos causar perigo.

Mestre: É verdade, todos temos nosso valor e também o direito de sermos respeitados.

Dunga: (levanta a mão desesperada para querer falar)

Zangado: ( empurra Dunga) Sai para lá mais parece um espantalho ou um pobretão que ninguém escuta.

Mestre: O que é isso! Você não ouviu o que a Branca de Neve acabou de dizer? Não podemos humilhar ninguém. Somos todos iguais e diferentes ao mesmo tempo.

Dengoso: Eu amo todos vocês (E contrai seu corpo de vergonha)

Branca de neve: Vocês são companheiros de todos os dias. Espero que daqui em diante não haja mais ofensas entre vocês.

Zangado (De joelhos) Me perdoem meus amigos. Agora eu entendi. O valor de uma pessoa. Vamos nos unir nos respeitar e aprender pedir perdão.

Todos se abraçam
Narrador: Enquanto isso no castelo.

Madrasta: Não é possível! Com todo o dinheiro que tenho, todos me abandonaram e não tenho ninguém para me servir.Pelo menos resta-me meu espelho.( E voltando-se para o espelho diz) : Espelho, espelho meu existe alguém mais bela do que eu?

Espelho: Sim Branca de Neve. Ela é a mais bela!

Madrasta: Isso não vai ficar assim. (Levantando a cabeça para cima diz com muito ódio):Me vingarei não suporto uma pessoa que seja diferente de mim.

Narrador: Enquanto isso os sete anões saem para trabalhar na mina e Branca de Neve continua com os afazeres da casa.

Madrasta: (Na porta do castelo)Se eles pensam que podem me trair estão muito enganados. Ainda conto com meu espelho mágico.E essa maçã que envenenei acabará de vez com a branquela.(Atrás da madrasta(costa com costa)com a personagem da bruxa. Então a madrasta ri e virando-se passa a ser bruxa) Ri: Ah ah ah ah ah (e sai caminhando pela floresta).É preciso acabar com os que querem ser diferentes.

Bruxa: (Chegando a janela da casinha diz ) Olá jovem, nunca te vi por aqui. Esta não é a casa do anões?

Branca de Neve:Sim.Eles são meus amigos e me acolheram aqui. Agora estou retribuindo um pouco do que fizeram por mim.Estou limpando a casinha.

Bruxa:Pois bem deve estar com fome. Pegue esta maçã.

Branca :(Pega a maçã e após uma mordida, cai adormecida)

Narrador:Muitas vezes a bondade e a simplicidade das pessoas acabam as tornando alvo de violência.

Chegando os sete anões assustam-se vendo branca de neve e pensam que estava morta.Então a cercam de diamantes sem coragem de enterra-la.

E os amigos de verdade devem ser assim. Devem ajudar o outro a resistir, e não enterrar de vez. Essa pessoa precisa de apoio, para se levantar novamente.

Príncipe:Olá tem alguém aí ?Oh. Quem é esta moça? O que ?É Branca de neve, a bela Branca de neve, minha amada.Mas, o que aconteceu?( Fica de joelho em frente a Branca e chora) não, não. Acorde, amada minha.Eu preciso de você.( E beija-a). Imediatamente Branca se levanta

Narrador:O Amor pode fazer uma pessoa se levantar. Uma boa palavra pode recuperar a alta estima .Branca de Neve não se abalou com as afrontas do agressor.Precisamos nos dar valor.O que os outros dizem muitas vezes não é verdade. São frutos de inveja , de falta de estrutura familiar,falta de educação, falta de religião. O importante é o aluno- alvo se manter psicológicamente firme e conversar com pessoas que possam o ajudar.





Narrador 2: O bullying focalizando nesta história através de atitudes agressivas e repetidas, sem motivo evidente só causou dor e angustia. E a rainha teve o fim mais triste que alguém poderia ter: a solidão. Branca de Neve, por sua vez  ganhou novos amigos e ficou com uma pessoa tão especial quanta ela, o príncipe .Se ela tivesse se comportado de forma violenta, antipática e arrogante para com sua madrasta, não teria feito a diferença nesta história. O bem sempre vence o mal.

Narrador 3:Os sete anões também nos ensinaram uma lição,pois muitas vezes ofendemos pessoas que estão todos os dias ao nosso lado . Talvez porque achamos que temos intimidade suficiente, talvez porque achamos que essa pessoa nunca vai deixar de gostar de nós.Não sei, mas independente de qualquer motivo que seja, tenho certeza que ninguém gosta de ser desrespeitado e muito menos de apanhar ou ter a moral ofendida.Vamos respeitar nosso próximo e viver.Viver em paz!!!!!!!!!







TEXTO DE APRESENTAÇÃO

  Este Blog foi criado especialmente para apresentar experiências vividas de nossos queridos educadores, que hoje empenham-se para adequar as práticas pedagógicas aos novos meios que a tecnologia oferece.
  A ideia surgiu durante um programa de formação a distância chamado “Melhor Gestão, Melhor Ensino”.

  Será uma honra recebermos nesse ambiente professores ou cidadãos que valorizam o trabalho do corpo docente. Participe relatando sua experiência como leitor ou dando sugestões para uma leitura prazerosa!!


PERFIL DE MARIA AP. DE ANDRADE OKUMURA

Meu nome é Maria, trabalho na educação há 13 anos e a cada aula que inicio com meus alunos ainda sinto o mesmo mistério e expectativa do novo.
  No início de minha carreira recebi propostas muito desafiadoras, como projetos de reforço e recuperação, aulas de leitura ( disciplina específica da época), enfim até substitui diferentes disciplinas.E me lembro que me dedicava tanto que consegui receber elogios de colegas de diferentes áreas.
  Me efetivei no ano seguinte da conclusão do curso de Letras. Já trabalhei muitos anos até em colégio particular. Hoje com criança, preferi me dedicar exclusivamente a rede pública. Amo meus alunos, sem acepção e acredito que todos podem evoluir. Assim vou me esforçando e organizando minhas aulas, a sequência didática que é fundamental, as tarefas de casa,  as avaliações, pois nossos alunos precisam se sentir num ambiente acolhedor e que o transporte a diferentes dimensões do saber.
  Faço parte de um mundo transformador e tenho uma missão social!!!


Relato de experiência da Maria Ap. de Andrade Okumura
Tema: Paixão pela leitura

  Sobre minha experiência como leitora. Acho que tudo começou pela influência de minha mãe que sempre contava histórias para mim quando pequena. Nós não tínhamos livros, mas ela contava o que sabia “Chapeuzinho Vermelho”, “João e pé de feijão”, entre outros clássicos. Eu também aprendi e me lembro de recontá-las ao meu pai que chegava a dormir com as histórias.
  Na escola 1°, 2° ano a diretora fazia uma chamada oral. Retirava os alunos individualmente da sala, conduzindo-os á Direção. Lá tinha um livro e ela pedia para lermos um texto e em seguida já com o livro fechado perguntava “... que trecho lhe chamou a atenção?”. Depois, no dia seguinte sabíamos a nota da participação.
 Também quero destacar que já li muitos depoimentos de pessoas que amam a leitura e que conseguem extrair dela o sentido para suas vidas, além de contagiar as pessoas a partir de suas palavras, argumentos, sabedoria...
  Destaco agora os pensadores que mais me identifiquei:
  • Marilena( filósofa) “... descobrimos nossos próprios pensamentos...”
  • Contardo( psicanalista) “... Literatura é um meio de aprender a sonhar...”
  • Antonio Cândido(crítico literário) “ Satisfazem necessidades... cultivo do humor...”
  Para mim são exemplos de mentes brilhantes que conseguem expor através das palavras o que todo ser humano tem dentro de si. E nós precisamos da leitura para nos compreender e sonhar e da escrita para nos desabafar.
  Acredito que toda criança ou adulto em qualquer faixa etária começa a se interessar pelos livros por conseqüência de alguma influência recebida.
  A maioria dos leitores são frutos de referências positivas que sofreram em suas vidas, como Gabriel, o pensador, Gilberto Gil e Clair F. Regina. Aqui vemos que um professor, uma avó, uma amiga são exemplos de pessoas que ao propor uma atividade, ao refletir o gosto da leitura, ou mesmo ao elogiar uma ação, puderam conquistar/ despertar estas figuras brasileiras que ainda não tinham até então aberto os olhos e a mente para a leitura e escrita. Todos nós temos a literatura na essência!!!
   E assim vou me transportando para diferentes situações, nas quais eu possa ampliar meus conhecimentos e saciar minhas curiosidades.
  Aqui deixo uma reflexão em versos que me inspirei ao redigir esse relato.
                                       “ Todos nós temos a literatura na essência
                                          Precisamos da leitura para nos compreender
                                          E da escrita para nos desabafar...”

PERFIL
    Meu nome é Lucélia Tartaglia, mas prefiro LÚ. Acho mais simples e de fácil memorização. Sou professora da rede pública estadual e diretora da rede municipal. É uma dupla jornada bem pesada. Cheia de entraves, mas também tem o lado compensador: "o ato de ensinar". Do outro lado... Adoro dançar, rir, comemorar, viver e amar!!! Penso que estamos aqui, nesta vida, para sermos felizes e fazermos as pessoas que nos rodeiam, também, mais, felizes.
RELATO DE EXPERIÊNCIA LEITORA
   A magia das palavras mora dentro de nós... E foi lendo poesias  que a  descobri. A magia que cada palavra guardava "escondidinha" dentro do meu universo fez que eu me apaixonasse pela leitura. Aos nove anos devorava livros de poesias. Não sabia o significado da maior parte das palavras, mas para mim isto não era o mais importante! Porque o que importava, de fato, era poder escutá-las e imaginar um significado para cada uma delas.
   Desta forma, acredito que a paixão pela leitura se inicia. E esse gosto pela leitura precisa ser passado aos nossos alunos. E, assim, transformaremos nossos alunos em leitores efetivos e apaixonados!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Relato de Luciane Bento

Meu Perfil de Educadora

   Formada  em Pedagogia no ano de 1999, comecei atuando como professora do curso de Magistério no CEFAM por 5 anos, depois de três anos resolvi fazer a faculdade de Letras  para poder  me aperfeiçoar mais, porém foi uma escolha muito boa, já em 2008 me formei novamente e logo em seguida comecei atuar dando aulas de Português e Inglês, no ensino fundamental e médio na rede estadual de ensino. Mas com essas grandes mudanças que vem acontecendo na educação, acredito que muitas coisas ainda podem mudar, pois tenho muita esperança, porém o que mais gosto de fazer é poder ensinar.
Sou uma pessoa que adora a profissão, mesmo com todo esses problemas que passamos dentro e fora da sala de aula.

Meu relato do fórum sobre a experiência com a leitura
O meu interesse por leitura começou muito cedo, desde os 5 anos de idade, pois mesmo não sabendo, gostava de imaginar o que estava escrito através das imagens. E me lembro que minha mãe explorava muito isso comigo, o incentivo foi sendo cada vez maior. Na época não fiz o chamado "prezinho", fui direto para o 1º série, com 7 anos de idade, lembro que a partir daí o interesse e o gosto pela leitura foi aumentando cada vez mais. Em casa tinha varios livros, desde gibis e literatura infantil.
E aí quando comecei a aprender a escrever nao tive tanta dificuldade.
Ler para mim é muito prazeroso, pois trago comigo essa importância de uma forma que tento passar para meus alunos, que sintam esse gosto.
Ler é uma arte, ler você viaja sem sair do lugar, você vai além da imaginação.

Não importa o gênero , o que importa é o interesse que se torne prazeroso e faça parte sempre de seu dia-a-dia.